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Operação Intocáveis prende mais um miliciano que atuava na Muzema

23:59 | Jul. 02, 2019
Autor Agência Brasil
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Tipo Notícia

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual, com apoio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, prendeu na tarde de hoje (2), na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, o miliciano Júlio Cesar Veloso Serra, um dos homens de confiança do também miliciano Manoel de Brito Batista, vulgo Cabelo, que estava foragido desde a deflagração da Operação Intocáveis, em janeiro deste ano. Júlio Cesar é o décimo preso dos 13 denunciados que tiveram a prisão decretada pela Justiça, restando ainda serem efetuadas as prisões de Adriano Magalhães da Nóbrega, Gerardo Alves Mascarenhas, o “Pirata” e Fabiano Cordeiro Ferreira, o “Mágico”.

Crime organizado

A Operação Intocáveis foi deflagrada em 22 de janeiro deste ano para prender integrantes de organização criminosa que atua nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e outras áreas, na zona oeste do Rio. As investigações, realizadas por meio de escutas telefônicas e notícias de crime recebidas pelo canal Disque Denúncia, evidenciaram que os denunciados estavam envolvidos com atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis, receptação de carga roubada e posse e porte ilegal de arma.

Os milicianos também são acusados por extorsão de moradores e comerciantes mediante cobrança de taxas referentes a serviços prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia; uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.

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Agentes do Gaeco, após monitoramento e ações de inteligência, conseguiram prender o foragido no momento em que Júlio Cesar se dirigia para um dos locais utilizados como esconderijo. O preso foi apresentado na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), onde foi ouvido e, depois, será transferido para um presídio do Estado. Ele ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

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