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Mais de 500 pessoas já foram presas na operação Luz na Infância, que entrou na 4ª fase

No Ceará, foram pelo menos oito presos nas quatro fases da operação. A mais recente prisão ocorreu nesta quinta-feira, 28, na Aldeota
19:11 | Mar. 28, 2019
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Deflagrada hoje, 28, a quarta fase da Luz na Infância é desdobramento da maior operação contra pornografia explorando crianças já realizada no Brasil. Iniciada em outubro de 2017, Luz na Infância recebe esse nome pois faz referência à crimes sexuais cometidos na Internet contra crianças e adolescentes. Vulneráveis na escuridão da “terra sem lei”, a investigação serve como luz para restabelecer a dignidade e cidadania das vítimas. O número de pessoas que chegaram a ser presas nas quatro fases da operação passa de 500. Mais de cem foram nesta quarta fase, com quatro mandados em Fortaleza e uma pessoa presa na Aldeota. 

Relembre a seguir as fases da operação:

Seis meses de investigação

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Em 20 de outubro de 2017, 112 pessoas foram presas em flagrante e 16 mil arquivos foram apreendidos em 24 estados. A prisão foi resultado da primeira fase da Operação Luz na Infância, que há seis meses vinha se desenrolando. Quatro mandados foram cumpridos em Fortaleza. Dois homens foram presos e dois foram alvos de investigação na Capital. A operação na Capital teve alvos nos bairros Mondubim, Conjunto Ceará, Vila Ellery e Jóquei Clube.

251 pessoas

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública anunciou 251 prisões na segunda fase da Operação Luz na Infância. Com tempo de investigação menor, graças à apuração tecnológica mais rápida, dois meses foi o tempo necessário para que cerca de um milhão de arquivos fosse analisado. Participaram 2,6 mil policiais. No Ceará, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão - 15 na Capital e um no município de Canindé. A operação ocorreu em maio de 2018.

Luz na infância no Brasil e na Argentina

Em novembro de 2018, teve início a terceira fase da operação. Mais de 60 pessoas foram presas em flagrante, distribuídas em 22 estados e Distrito Federal. Além das prisões, também foram apreendidos materiais que guardavam fotos e vídeos, já que também é crime armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil. No Ceará, cinco pessoas foram presas, quatro delas enquadradas em crime de estupro. Os mandados foram cumpridos nos bairros Itaoca, Maraponga, Passaré, Genibaú e Messejana, todos na Capital.

A novidade na época é que, simultaneamente às investigações no Brasil, a Argentina também mobilizou-se em torno da operação. Em agosto do mesmo ano, policiais argentinos visitaram o Brasil para trocar métodos e experiências. A aplicação da Luz na Infância na Argentina ocorreu de forma particular, obedecendo a legislação do país. Cerca de 41 mandados foram expedidos, segundo Ministério.

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