Morre o jornalista Roberto Pierantoni em São Paulo
Ele tinha 54 anos e deixa um filhoO jornalista Roberto Pierantoni morreu nesta quarta-feira, 20, em São Paulo, em decorrência de um câncer. Ele tinha 54 anos e deixa um filho. Roberto atuou como repórter no Grupo de Comunicação O POVO.
Ele também trabalhou na Folha de São Paulo e foi editor de revistas voltadas para os esportes, principalmente os radicais. Atualmente, o jornalista trabalha como assessor de imprensa, na sua própria agência, a RPXcom.
Ele estava internado no Instituto do Câncer em São Paulo (Icesp). A família não autorizou repassar mais informações sobre como estava o estado de saúde de Roberto.
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AssineO velório aconteceu nesta tarde. O corpo do jornalista foi sepultado no Cemitério de Congonhas.
Pelas redes sociais, os amigos prestaram a última homenagem ao jornalista:
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Também ex-jornalista do O POVO, Ciro Câmara escreveu um artigo em homenagem a Pierantoni:
Salve, Pierito!
Graças ao Piera, já fui são-paulino por um dia. Em 18 de dezembro de 2005 ele buzinou cedinho, por volta de 4:30 da manhã, na rua da minha casa. Destino: barraca América do Sol. Ali, praticamente todos os são-paulinos de Fortaleza - e os de ocasião, como eu - se encontravam para acompanhar a final do Mundial de Clubes contra o Liverpool.
Cerveja de café da manhã, "Salve o Tricolor Paulista" entoado entre um gole matutino e outro, celebramos o tricampeonato mundial do time do coração do agora saudoso amigo. "Cirão, hoje foi o dia em que mais me emocionei com uma vitória do São Paulo", ele me falou, durante a comemoração da conquista. A distância de São Paulo, amenizada pelo encontro com centenas de outros tricolores, foi o ingrediente extra de emoção. Aquela foi uma manhã que se estendeu pelo dia todo. E que nunca hei de esquecer.
Na Paulicéia, já depois dos nossos anos de O POVO, me recebeu mais de uma vez. Encontros sempre regados a muito São Paulo Futebol Clube, com direito a jogos no Pacaembu e até visita à sede da principal torcida organizada do clube, onde ele rememorava os tempos de juventude. "Olha o Chupeta!", sempre o saudavam por ali os "independentes", desenterrando o apelido que o Piera ganhou nas arquibancadas.
O São Paulo perdeu um grande torcedor. O jornalismo, em especial o dos esportes radicais, um profissional talentoso, dedicado, versátil e sempre disposto a ajudar os colegas. E os amigos e familiares, um cara que fez a diferença.
E vai fazer muita falta..
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