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"São Januário é o caldeirão, mas Maracanã também é a casa do Vasco", diz Castán

19:01 | Fev. 11, 2019
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
O zagueiro Leandro Castán valorizou nesta segunda-feira o local da partida do Vasco contra o Resende, na quarta-feira, pela semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Para o defensor, o tradicional estádio carioca "também é a casa do Vasco".
"O estádio de São Januário é o caldeirão, mas quem não quer jogar no Maracanã? Não sei o que dizer. O Maracanã também é a casa do Vasco. Sempre quando criança via o Vasco ganhando títulos no Maracanã", comentou o jogador, ao minimizar o fato de o time cruzmaltino não atuar em casa.
No Maracanã, o time de São Januário terá a vantagem de jogar por um empate para avançar à decisão do primeiro turno. Mas Castán descartou jogar preocupado com isso. "Não podemos entrar em campo pensando nisso. Vamos entrar sempre respeitando o Resende. A gente pode usar a vantagem, que é boa. Mas vamos buscar a vitória."
O zagueiro pregou respeito ao adversário, que não era cotado como favorito para estar entre os quatro melhores da Taça Guanabara. "O Resende vem fazendo um grande campeonato e respeitamos muito. Sabemos que, para chegar a uma final, vamos ter que jogar muito. É uma equipe organizada e que joga com rapidez no ataque, se defende bem e sai muito forte no contra-ataque."
TRAGÉDIA - Castán foi questionado na entrevista coletiva sobre a eventual presença de Werley em campo. De luto, o companheiro de time perdeu um primo, Pablo Henrique, no incêndio que atingiu o CT do Flamengo na sexta-feira. Ao todo, morreram dez jogadores da base do clube da Gávea.
Segundo Castán, o jogador não revelou se jogará nesta quarta. "Tivemos juntos na adolescência [na base do Atlético-MG]. É uma situação complicada. Werley é um cara sensacional, uma pessoa espetacular e vamos dar muita força para ele. O Brasil inteiro sentiu isso. Primeira coisa que falei é que vamos jogar pelo primo dele", declarou o zagueiro.
Nos últimos dias, Werley foi liberado pelo clube de São Januário para acompanhar o enterro do primo. Nesta segunda, foram enterradas as últimas cinco vítimas identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro.

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