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Crânio de Luzia é encontrado entre escombros do Museu Nacional

O crânio está quebrado, mas os pesquisadores apontam que é possível fazer a restauração
15:40 | Out. 19, 2018
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O fóssil humano mais antigo das Américas foi reencontrado. Luzia, como foi batizado, estava no Museu Nacional do Rio de Janeiro quando o prédio foi consumido por incêndio, no último dia 2 de setembro. Nesta sexta-feira, 19, a assessoria de imprensa da instituição confirmou ter achado o objeto, datado de 11,4 mil anos. O fóssil foi recuperado há alguns dias — não detalham a data —, mas só foi divulgado nesta sexta. 
 
 

O crânio está quebrado, mas os pesquisadores apontam que é possível fazer a restauração. Além dele, as buscas chegaram a um fêmur do esqueleto. Outras partes seguem perdidas. Logo após o incêndio, administradores do Museu adiantaram que a área onde estava o crânio tinha peças preservados, o que dava esperança de reencontrar o fóssil. 

Incêndio

As chamas destruíram 90% do acervo do prédio de 20 milhões de itens. Além do crânio reencontrado, havia ainda no local o caixão de Sha Amun en su, um presente dado a Dom Pedro II em 1876 durante segunda visita ao Egito. O prédio abrigava ainda aproximadamente 750 peças provenientes das civilizações grega, romana, etrusca e italiota, mais de 1.800 objetos produzidos pelas civilizações ameríndias durante a era pré-colombiana, entre outras peças de valores incalculáveis para a humanidade. 

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