Policial que beijou homem em metrô é apoiado por outros profissionais de segurança
O soldado está afastado das atividades profissionais devido ao abalo psicológicoAgentes de segurança pública LGBTs de todo o Brasil, entre delegados, policiais militares, bombeiros, agentes penitenciários e membros das Forças Armadas prestaram apoio a Leandro Prior, de 27 anos, alvo de homofobia após aparecer em vídeo beijando outro homem na boca em metrô de São Paulo. A informação é do portal G1.
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Prior não permitiu ser gravado. O vídeo, do mês passado, entretanto, foi divulgado e viralizou. O agente recebeu ameaças online, sobretudo de morte. Colegas de profissão foram autores de algumas ameaças.
O soldado está afastado das atividades profissionais devido ao abalo psicológico. PM e Polícia Civil investigam o fato, a fim de identificar envolvidos e puni-los.
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Em contrapartida aos ataques, a Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (RenospLGBT), fundada em 2010, prestou solidariedade a Prior. Integram o grupo gays, lésbicas e transexuais, que começaram campanha no Instagram em apoio ao policial. Eles subiram a hastag #somostodosprior, aliada a fotos fardados com bandeira símbolo da comunidade LGBT.
Integrante do movimento, o agente penitenciário Paulo Breno Agnes disse ao G1 que o intuito é tornar público o fato de que profissionais serem "orgulhosamente gays", além do apoio, uma vez que já viveram situações similares.
Prior disse que ao mesmo portal que a iniciativa é linda e se sente lisonjeado. Para ele, o assunto está saindo dos "armários" e dos quartéis. Ele entende a união como "mais que necessária".
O delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Mario Leony, apoiou que colegas de profissão sintam orgulho da orientação sexual. "Hoje o amor ousa dizer seu nome!", afirmou o profissional.
Redação O POVO Online
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