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"Vai correr sangue", diz líder da Abcam sobre possível intervenção do Exército nas rodovias

Para presidente da Associação, emprego das Forças Armadas pode gerar transtornos
19:10 | Mai. 25, 2018
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José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), afirmou nesta sexta-feira, 25, que o acordo do Governo não será capaz de acabar com a greve dos caminhoneiros.
 
O compromisso firmado para suspender os protestos por 15 dias não surtiu efeito, mesmo após reunião com representantes de entidades de caminhoneiros, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes),
 
Nesta sexta, foi autorizada a intervenção do exército para liberar as estradas obstruídas pelos grevistas, caso eles resistissem.
 
Segundo José, a depender do emprego da força, "pode correr sangue" durante a ação policial. "Isso pode criar sérios contornos. Eu vou fazer o que posso para não acontecer isso”. De acordo com o presidente da Abcam, “o caminhoneiro é uma pessoa rude, quando entra em uma briga é difícil tirá-lo”.
 
A Abcam divulgou uma nota repudiando o acordo do Governo firmado com outras entidades e diz que continuará exigindo que a alíquota de PIS/Confins sobre o diesel seja zerada.
 
Redação O POVO Online 

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