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Campanha #ÍndioNãoÉFantasia viraliza nas redes sociais

Artista indígena Katú Mirim trouxe à tona o debate de que essa prática é racista
11:52 | Fev. 09, 2018
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[FOTO1]A ativista indígena Katú Mirim publicou vídeo, aproveitando o Carnaval, sobre o uso de fantasias de índios nesse período de festa. A artista trouxe à tona o debate de que essa prática é racista, apropriadora cultural e só desmerece os povos indígenas, que até hoje são vítimas de genocídio. 

Ela lançou a campanha #ÍndioNãOÉFantasia e explicou os motivos. "Isso é racismo, não é homenagem. Indígenas existem, resistem e temos cultura.", afirmou. Na publicação, a ativista foi alvo de comentários preconceituosos do tipo "índio que é índio mora no mato", "volta pra aldeia".

Katú concedeu entrevista ao portal Catraca Livre, que no último dia 6 publicou em seu Facebook um material audiovisual sobre fantasias que não devem ser usadas no Carnaval. "Índio ou índia" é um dos trajes. Na lista também entram "homem vestido de mulher", que de acordo com o vídeo é machista e reforça estereótipos. "Cigano ou cigana" e "empregada doméstica" (forma sexualizada) também figuram no post.
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"De que adianta usar um cocar para curtir o carnaval enquanto a população é vítima de genocídio?", questiona o vídeo. A campanha têm causado alvoroço nas redes sociais. 
 
Redação O POVO Online 

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