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Segundo delegado, testemunha-chave confirma ataque epilético de motorista de Copacabana

No momento, a testemunha estava em um veículo quando percebeu um movimento brusco do motorista, que teria sido ocasionado pela perda de consciência
14:13 | Jan. 19, 2018
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O acidente que matou um bebê de oito meses e feriu outras 17 pessoas na calçada de Copacabana ganhou novos rumos após o delegado Gabriel Ferrando, da 12ª Delegacia de Polícia, ter recebido confirmação de uma testemunha-chave. A pessoa informou que o motorista Antônio de Almeida Anaquim, de 41 anos, sofreu ataque epilético no momento em que conduzia. A informação é do UOL.

Conforme Ferrando, a testemunha acompanha o piloto, embora não seja tão próxima dele. Ela foi ouvida e assegurou que houve um ataque epilético. No momento, ela estava em um veículo quando percebeu um movimento brusco do motorista, que teria sido ocasionado pela perda de consciência.

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O delegado ainda informa que até então, não há indícios de que o motorista teve a intenção de atropelar 18 pessoas no calçadão. Um exame toxicológico não indicou uso de álcool ou outras substâncias pelo motorista. O delegado, entretanto, afirma que está à espera de exames mais detalhados para confirmar se houve ou não uso de álcool ou outras drogas por parte de Anaquim.

O causador do acidente estava com 62 pontos na carteira e estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde 2014. Ferrando diz que convocou delegados do Detran para se posicionar sobre a carteira. Anaquim relatou não ter recebido notificação, segundo o delegado.

Caso se confirme que o motorista escondeu informações do Detran, a pena poderá ser agravada. Conforme Ferrando, Anaquim informou que já teve o apagão em outras oportunidades, há três ou quatro anos. "Ele fala que é diagnosticado, falou que vai de seis em seis meses ao médico. Ele tem um médico que o acompanha e toma medicação regular e que, por conta disso, ele não teria dito outro surto desse", afirmou.

A medicação e a carteira de motorista de Anaquim foram apreendidas.

 

Redação O POVO Online

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