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Milhares prestam homenagem à Chapecoense em vigília

Vigília começou à meia-noite para lembrar as 71 vítimas
10:03 | Nov. 29, 2017
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Tipo Notícia
Mais de duas mil pessoas foram às ruas da cidade de Chapecó, em Santa Catarina, nesta madrugada, 29, para prestar homenagens às 71 vítimas fatais do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense em 29 de novembro de 2016.
 
Além de fazerem uma procissão entre o estádio e a catedral Santo Antônio, milhares de pessoas também foram à Arena Condá para prestar sua homenagem aos mortos. A vigília será encerrada nesta quarta-feira (29), às 18h30, com uma missa no gramado do estádio da equipe catarinense.
 
Na parte jurídica, a Chapecoense informou que entrou com uma ação judicial contra órgãos do governo da Bolívia e contra a seguradora Bisa, contratada pela empresa aérea LaMia, para pedir indenização pela tragédia.
 
"Pela medida judicial a Associação Chapecoense de Futebol requer a condenação e o pagamento das indenizações decorrentes dos danos causados pelo acidente aéreo ocorrido em 29 de novembro de 2016", informou a equipe sem revelar os valores pedidos.
 
Até hoje, a seguradora não pagou às famílias das vítimas o valor do seguro, estipulado em US$ 25 milhões, por alegar que houve falha humana e deliberada e pelo plano de voo até a Colômbia não estar incluído no planejamento. Além disso, ela alega que a LaMia não pagou o seguro no prazo estipulado.
 
A empresa ofereceu um acordo, no qual pagaria US$ 200 mil por família se a ação judicial fosse encerrada.
 
No entanto, há um ano do acidente, crescem os rumores de que a LaMia não pertencia ao piloto Miguel Quiroga, que morreu na queda, e ao seu sócio - mas sim ao ex-senador venezuelano Ricardo Albacete.
 
A tragédia, que ocorreu no início da madrugada para os brasileiros e no fim da noite do dia 28 para os colombianos, matou 71 pessoas - incluindo 19 jogadores, toda a comissão técnica, 21 jornalistas, dirigentes catarinenses e os tripulantes.
 
Apenas seis pessoas sobreviveram, sendo os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto, um jornalista e dois tripulantes.
 
A queda foi causada pela falta de combustível, mas até agora ninguém foi condenado pelo acidente. 
 
Fonte: ANSA 

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