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Fotógrafo brasileiro ganha prêmio internacional com imagem de tamanduá atacando cupinzeiro

O registro foi batizado de "The Night Raider". A categoria em que ele venceu foi "Animais em seus ambientes". Antes, a mesma imagem ganhou outros quatro prêmios
23:20 | Out. 20, 2017
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A fotografia de um tamanduá-bandeira devorando cupins bioluminescentes durante a noite no Parque Nacional das Emas, em Goiás, fez com que o fotógrafo brasiliense Marcio Cabral fosse um dos vencedores da edição deste ano do “Wildlife Photographer of the Year” – um dos principais concursos internacionais de fotografia de natureza. O anúncio ocorreu na última terça-feira, 18, no Museu de História Natural de Londres, organizador da competição. O registro foi batizado de “The Night Raider”. A categoria em que ele venceu foi “Animais em seus ambientes”. Antes, a mesma imagem ganhou outros quatro prêmios.

De acordo com a descrição da imagem divulgada pelo site do concurso, Marcio Cabral passou três anos visitando o parque à espera das condições adequadas para fazer a foto. Depois de dias de chuva, um tamanduá atacou o cupinzeiro por tempo suficiente para que o fotógrafo fizesse uma única imagem de longa exposição.

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O trabalho dele já foi publicado em várias revistas de turismo e livros. No ano passado, uma foto do geógrafo foi eleita pelo Guinness World Record como a maior foto panorâmica subaquática do mundo. O registro, no rio Sucuri, em Bonito, Mato Grosso do Sul (MS), é de fevereiro de 2015 e tem mais de 220,5 megapixels, segundo o site ofocial do Guiness World Record.

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O concurso

Ao todo, 15 categorias integram o “Wildlife Photographer of the Year”. Neste ano, houve cerca de 50 mil inscrições de fotógrafos profissionais e amadores de 92 países. Os vencedores foram selecionados com base em critérios como criatividade, originalidade e excelência técnica. O grande vencedor do concurso foi o sul-africano Bremt Stirtom, que fotografou um rinoceronte negro morto com o chifre arrancado. A fotografia foi feita na reserva florestal Hluhluwe Imfolozi. O registro faz parte de uma investigação sobre o comércio ilegal de chifres de rinocerontes.
                                                                                    Redação O POVO Online

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