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Alunos de arquitetura se negam a projetar imóvel com área exclusiva para empregados

O espaço deveria incluir cinco suítes, área de serviço com cozinha, lavanderia, despensa, depósito, cômodos técnicos, quartos e banheiros para oito empregados. O Diretório Acadêmico da Escola de Arquitetura e Design da UFMG publicou uma nota de repúdio em sua página no Facebook
22:55 | Jul. 28, 2017
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Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, se recusaram a projetar um imóvel de alto padrão com área de serviço exclusiva para empregados.

De acordo com informações do portal Estadão, o trabalho acadêmico foi solicitado pelo professor Otávio Curtiss, responsável pela disciplina Casa Grande, que tinha como proposta desenvolver um estudo preliminar baseado em uma residência de 800 m² em um terreno da cidade de Nova Lima (região metropolitana da capital mineira).

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O projeto deveria incluir cinco suítes, área de serviço com cozinha, lavanderia, despensa, depósito, cômodos técnicos, quartos e banheiros para oito empregados. O Diretório Acadêmico da Escola de Arquitetura e Design da UFMG publicou uma nota de repúdio em sua página no Facebook.

“Como discutido em diversas disciplinas na EAD-UFMG, o quarto de empregada, por exemplo, tem como origem a segregação escravista”, reforça um dos trechos do texto. “Dessa forma, ressaltamos nossa inflexibilidade em aceitar uma disciplina que perpetue o racismo”, acrescenta a nota.

A UFMG ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Confira a nota:

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Redação O POVO Online

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