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Mãe denuncia escola após filho perder dois dentes

Cinthia Souza relatou no boletim de ocorrência que o filho sofreu uma agressão na última sexta-feira, 24
18:00 | Mar. 28, 2017
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Cinthia Souza Santos de Almeida, de 44 anos, denunciou a escola onde seu filho de quatro anos estuda, após o menino perder dois dentes. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso. No boletim de ocorrência, a mãe relatou que o menino sofreu uma agressão na última sexta-feira, 24, no Centro de Educação Infantil nº 1, em Riacho Fundo. As informações são do portal Metrópoles.

Ela afirma que, ao chegar na instituição por volta das 17h30min, encontrou o filho com blusa e a boca ensanguentadas, além de constatar a falta dos dois dentes da frente.

A mãe relata que a primeira impressão foi assustadora e que o menino não conseguia falar. Ela afirma ainda que saiu da escola sem nenhuma explicação. Em casa, Cinthia questinou à criança sobre o que aconteceu e o menino respondeu que um ‘tio’ puxou os dentes dele com as mãos.

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Segundo a ocorrência, a mãe teria ouvido de uma funcionária da escola que o menino estava trancado dentro do banheiro. Durante muito tempo de conversa, o garoto destrancou a porta. Então, a mulher teria visto o sangue na blusa do aluno, mas ele não quis contar o que aconteceu. Ao portal G1, a coordenadora da reginal de ensino disse que os banheiros que ficam no interior das salas não têm trancas. 

Em nota enviada ao portal Metrópoles, a direção do Centro de Educação Infantil nº 1 do Riacho Fundo informou que a criança se machucou no parquinho da instituição. Cinthia afirma ao G1 que o escorregador da escola está interditado e que as pessoas estão entrando em contradição. 

Segundo ainda o comunicado da escola, a supervisora pedagógica foi acionada e prestou assistência ao garoto. A instituição afirma que orientou a família a levar a criança para uma emergência odontológica. "Desde então a escola está em contato com a família oferecendo assistência", diz um trecho da nota.

Cinthia levou o filho de quatro anos a um dentista, que garantiu não ter encontrado lesões que indicassem um trauma. Para o profissional, o caso era de extração intencional. O garoto e sua irmã de cinco anos foram matriculados na escola este ano. No momento do ocorrido, a menina estava na sala de aula e ouviu os gritos do irmão.

A mãe alega ainda ao portal G1 que a criança não quer ir mais a escola, pois ele diz que a "escola machuca". "Embora a direção do colégio tenha se colocado a nossa disposição, quero e vou aguardar a perícia", destaca Cinthia.

Redação O POVO Online




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