Mais de 700 policiais militares foram indiciados por crime de revolta
A retomada da lei e da ordem no Estado, por enquanto, está sob a responsabilidade das Forças Armadas, que assumiram o comando da segurança pública do Estado.O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo, André Garcia, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues, e toda a cúpula da Segurança Pública do Estado, anunciaram na manhã desta sexta-feira, 10, as ações que serão tomadas após o resultado negativo da negociação com as mulheres que lideram o movimento grevista da Polícia Militar.
O comandante geral da PM, informou que 703 policiais militares já foram indiciados por crime de revolta, onde a pena pode chegar a 20 anos de prisão. Além disso, Garcia prometeu que as mulheres dos policiais não deverão sair isentas do protesto e sofrerão processos.
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Garcia afirmou ainda que o movimento fere a constituição e a lei, além de "virar as costas para a sociedade deixando a população a mercê da violência". Ele também prometeu que irá reconstruir a polícia militar e reconstruir a credibilidade da instituição.
O Secretário de Direitos Humanos do Espírito Santo, Julio Pompeu, disse que o prazo para os policiais militares aceitarem a proposta do governo capixaba terminou às 6 horas desta sexta. Após o final do prazo, as negociações com a liderança do movimento perderá o sentido. Se a proposta tivesse sido aceita, a PM deveria ter retornado as ruas desde a manhã desta sexta-feira.
A retomada da lei e da ordem no Estado, por enquanto, está sob a responsabilidade das Forças Armadas, que assumiram o comando da segurança pública do Estado. A paralisação da Polícia Militar entrou no seu sétimo dia.
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Redação O POVO Online
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