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Força tarefa de agentes penitenciários faz primeira operação em Alcaçuz

09:48 | Jan. 27, 2017
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Integrantes da força tarefa de agentes penitenciários e policiais militares do Grupo de Operações Especiais (GOE) realizam desde o início da manhã de hoje (27) uma operação na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Denominada de Phoenix, a operação tem o intuito de retomar o controle dos pavilhões 4 e 5 do presídio que estão ocupados por presos integrantes de uma facção criminosa. Ainda não há informações sobre o andamento dos trabalhos.

A operação marca o início dos trabalhos da força tarefa federal de agentes penitenciários no estado. A força foi criada pelo Ministério da Justiça em meio à série de rebeliões e mortes ocorridas em prisões brasileiras. Ontem (25), um grupo de 78 agentes penitenciários chegou ao Rio Grande para auxiliar nos trabalhos de retomada e controle da penitenciária. Os agentes vêm do Rio de Janeiro, do Ceará, de São Paulo e do Distrito Federal e devem permanecer no estado por 30 dias.

Alcaçuz foi palco no dia 14 de janeiro de uma rebelião que resultou em 26 mortes. O motim envolveu membros de facções rivais e, por conta disso, a penitenciária está dividida em duas. Nos pavilhões 1, 2 e 3 estão os integrantes do Sindicato do RN. Já os pavilhões 4 e 5 abrigam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Os detentos das duas facções presentes em Alcaçuz andam livremente dentro do presídio. Eles estão separados apenas por uma barreira formada por contêineres, enquanto não é construído um muro para separar os grupos. De acordo com a Sejuc, ainda não há indicativo para o início da construção do muro, mas a previsão é que a obra, formada de blocos modulares, fique pronta 15 dias depois de iniciada.

Também na manhã desta sexta-feira, policiais militares e militares do Exército, Aeronáutica e Marinha fazem ações de patrulhamento nas ruas de Natal com o objetivo de coibir novas ondas de ataques a ônibus ou instituições públicas.

Em uma dessas ações, os policiais encontraram 30 kg de cocaína, maconha e seis armas de calibre restrito a forças de segurança. De acordo com a PM, foram realizadas quatro prisões, em um bairro da periferia de Natal. A polícia diz que ainda é cedo para avaliar se as pessoas detidas têm algum tipo de ligação com as facções que dominam o presídio de Alcaçuz.

Em razão dos ataques a ônibus, o governador do estado, Robinson Faria, disse que vai solicitar ao governo federal a prorrogação dos trabalhos das Forças Armadas no estado, que têm a atuação prevista para ser encerrada no dia 30. A intenção é que a permanência das tropas seja prorrogada por mais dez dias.

Agência Brasil

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