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Advogada diz ter provas de que mãe matou filho por homofobia

A advogada da Comissão da Diversidade Sexual da OAB - SP, Carolina Aram, diz ter recebido várias provas que comprovam que o homicídio de Itaberli Lozano trata-se de um caso de homofobia
11:08 | Jan. 17, 2017
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[FOTO1]Uma advogada membro da Comissão da Diversidade Sexual da OAB –SP diz ter provas que afirmam que a morte do adolescente de Cravinhos (SP) trata-se de um caso da homofobia. Segundo Carolina Aram, vizinhos e amigos informaram à organização que Itaberli Lozano sofria agressões há anos por conta da sua sexualidade. As informações são do G1.

 

 

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O adolescente de 17 anos foi morto pela mãe em dezembro de 2016 e teve seu corpo carbonizado em um canavial no município de Cravinhos, interior de São Paulo. A mãe, Tatiana Lozano, confessou ter matado o filho com uma faca e de ter levado o corpo para um canavial com a ajuda do seu marido, Alex Canteli. O casal ateou fogo e se encontra preso.

 

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De acordo com o advogado dos autores do crime, o homicídio foi em legítima defesa. Segundo ele, Itaberli havia feito ameaças à sua mãe e era usuário de drogas. Entretanto, o tio do rapaz disse que a mãe sempre discutia com o filho por conta de sua homossexualidade.

 

 

As denúncias e as provas foram enviadas por e-mail, telefone e pela internet para a ONG Asgattas, organização do movimento LGBT. Por fazer parte da instituição, a advogada foi até o município para conversar com o delegado e o promotor do caso para saber como está o andamento do inquérito. Os oficiais recomendaram para Carolina Aram que ela reunisse o maior número de provas para ser enviado ao juiz.

 

 

Segundo Carolina, o material recebido também dá indícios de que Itaberli já sofria homofobia antes de ser assassinado. Por esse motivo, ela se comprometeu em acompanhar o caso de perto.

 

Redação O POVO Online

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