Perícia não acha indícios de disparos do carro de menino morto pela PM
Segundo a Perícia, a cena do crime na zona sul de São Paulo foi alterada. Os policiais envolvidos na ação serão ouvidos nesta semana
Os peritos que apuram a morte do garoto de 10 anos, durante perseguição policial em São Paulo, não encontraram indícios de que disparos tenham sido efetuados de dentro do carro que o menino dirigia. A Perícia ainda informou que a cena do crime foi alterada.
O carro roubado pelos meninos estava revirado e o corpo do garoto foi mexido, conforme a apuração dos peritos. A arma que teria sido utilizada por um dos garotos para atirar nos policiais foi recolhida pela PM e levada ao Departamento de Homicídios.
A Polícia quer ouvir os militares envolvidos no caso ainda nesta semana. Até o momento, não há confirmação sobre a ação dos PMs - se foi legítima defesa ou execução.
O menino de 11 anos que sobreviveu deu três versões diferentes. Na última, ele falou a uma psicóloga que não estava armado. Um advogado ouvido como testemunha mudou sua versão e disse que não sabe de onde partiram os tiros.
Segundo o homem, os dois meninos foram perseguidos e houve um disparo, mas não ele não viu se de onde o tiro partiu. Inicialmente, ele havia dito que ouviu disparos do carro dos meninos.
Interrogatório
Um vídeo que mostra o menino de 11 anos sendo interrogado, supostamente por PMs, foi enviado à Secretaria de Segurança de São Paulo para ser investigado. As imagens teriam sido gravadas com o adolescentes sem a presença de advogado ou responsáveis.
O presidente da Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis da OAB, Ricardo Cabezon, afirmou ao G1 SP que o interrogatório, aparentemente, ''é a tentativa de encobrir o que aparenta ser um excesso na abordagem policial''.
O carro roubado pelos meninos estava revirado e o corpo do garoto foi mexido, conforme a apuração dos peritos. A arma que teria sido utilizada por um dos garotos para atirar nos policiais foi recolhida pela PM e levada ao Departamento de Homicídios.
A Polícia quer ouvir os militares envolvidos no caso ainda nesta semana. Até o momento, não há confirmação sobre a ação dos PMs - se foi legítima defesa ou execução.
O menino de 11 anos que sobreviveu deu três versões diferentes. Na última, ele falou a uma psicóloga que não estava armado. Um advogado ouvido como testemunha mudou sua versão e disse que não sabe de onde partiram os tiros.
Segundo o homem, os dois meninos foram perseguidos e houve um disparo, mas não ele não viu se de onde o tiro partiu. Inicialmente, ele havia dito que ouviu disparos do carro dos meninos.
Interrogatório
Um vídeo que mostra o menino de 11 anos sendo interrogado, supostamente por PMs, foi enviado à Secretaria de Segurança de São Paulo para ser investigado. As imagens teriam sido gravadas com o adolescentes sem a presença de advogado ou responsáveis.
O presidente da Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis da OAB, Ricardo Cabezon, afirmou ao G1 SP que o interrogatório, aparentemente, ''é a tentativa de encobrir o que aparenta ser um excesso na abordagem policial''.
Redação O POVO Online
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