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Após suposto crime por homofobia em Santaluz, moradores fazem passeata

Segundo delegado, homofobia pode ter sido a motivação do crime
10:50 | Jun. 15, 2016
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Na última sexta-feira, 10, dois corpos foram encontrados carbonizados no porta-malas de um carro na cidade de Santaluz (BA). Um dos corpos é do professor Edivaldo Silva de Oliveira e o outro, ainda não identificado, acredita-se ser do professor Jeovan Bandeira, desaparecido. O crime chocou os moradores e na manhã desta segunda-feira, 13, os moradores fizeram uma passeata exigindo justiça.

A cidade fica no sertão da Bahia e tem cerca de 32 mil habitantes. Com faixas e cartazes contra a violência, moradores e grupos LGBTT se concentraram em frente à Escola Estadual Milton Oliveira Santos e de lá seguiram até a Câmara Municipal da cidade.

De acordo com o site Uol , testemunhas afirmaram que os professores deixaram a escola juntos por volta das 22 horas da última sexta, 10. Menos de uma hora depois, dois corpos foram localizados no porta-malas no carro de Edivaldo, conhecido como Nino, às margens da rodovia BA-120. 

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Edivaldo foi identificado pela arcada dentária. O outro corpo ainda passará por exames de DNA para identificação, mas familiares acreditam ser de Jeovan.

Segundo o delegado João Farias, a homofobia é uma das possíveis motivações do crime. Para Marcelo Cerqueira, presidente do GGB (Grupo Gay da Bahia), acredita que se trata mais um caso motivado por homofobia. "A cidade inteira acredita nessa motivação", disse Cerqueira em uma entrevista à imprensa.

 

Redação O POVO Online

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