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Famosos comentam sobre o estupro coletivo sofrido por jovem de 16 anos

Monica Iozzi, Fernanda Vasconcellos e Marília Gabriela expressaram repúdio ao crime sofrido pela jovem de 16 anos
13:57 | Mai. 27, 2016
Autor O POVO
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Tipo Notícia
O caso da adolescente de 16 que sofreu estupro coletivo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 23, teve grande repercussão no País. Inúmeras pessoas mudaram a foto de perfil das mídias sociais, adicionando o avatar com os dizeres “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”. Os famosos, como Monica Iozzi, Fernanda Vasconcellos e Marília Gabriela, também utilizaram a Internet para declarar sobre o acontecido. 
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No Twitter, a apresentadora Mônica Iozzi disse que o estupro destruiu a alma da garota. “Hoje não há espaço para a alegria. O corpo de uma menina foi violentado, sua alma foi dilacerada por 30 homens”, comentou.  Marília Gabriela, por sua vez, expressou o seu repúdio ao estupro e a vergonha de casos como esses ainda acontecerem. “Uma meninda de 16 anos, saindo do hospital com a mãe. Ela foi vítima de um estupro coletivo. E agora? Você lê a notícia e faz o que com o resto do seu feriado? Sobre a condição feminina, você pensa o que? E a verginha, a sensação de desamparo, essa consciência coletiva de que fomos todos estuprados, mulheres e homens, em plena sociedade no século 21, o que fazer com ela”, desabafa.
 
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Fernanda Vasconcellos escreveu um pequeno texto, desejando retirar todas as marcas e as lembranças da adolescente. No fim, a atriz enfatiza que a culpa é dos agressores e não da vítima. “Eu tiraria todos – um por um – de cima de você neste momento, limparia seu corpo, tiraria o som dos seus ouvios, o cheiro deste lugar, as lembranças. Eu te levantaria daí e te levaria para ver o pôr do Sol no Arpoador, se o mundo girasse ao contrário. Mas o mundo não gira”, declara.
 
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Ainda no texto, Fernanda convoca as mulheres a denunciar o ocorrido e a serem porta voz do caso. “Que casa uma de nós seja porta voz do acontecido, que nossas mãos sejam a denúncia. Na violência contra a mulher todas metemos a colher. E que o mundo nos ouça: ‘A culpa nunca é da vítima’. Denuncia” , conclui.
 
Redação O POVO Online 

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