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Assassino do cartunista Glauco é morto em presídio durante banho de sol

Suposto autor do crime se apresentou à direção do Núcleo de Custódia e afirmou ter usado uma arma artesanal para se defender durante uma briga, segundo ele, iniciada por Carlos Eduardo
14:01 | Abr. 04, 2016
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Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 30 anos, assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas, foi assassinado no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, na manhã desta segunda-feira, 4.

Cadu, como também era conhecido, estava preso desde setembro de 2014 e foi morto com uma arma artesanal. Ele teria se envolvido em uma briga com outro detento durante o banho de sol, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSAP-GO) ao site de notícias G1.

Conforme a nota enviada pela SSAP-GO ao site, o detento apontado como o autor do homicídio se apresentou à direção do Núcleo de Custódia e afirmou ter usado a arma artesanal para se defender durante a briga, segundo ele, iniciada por Cadu.

Ainda de acordo com o órgão, agentes penitenciários notaram a movimentação no pátio e tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o crime. O caso está sendo investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios.
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O crime

Glauco e Raoni foram mortos em março de 2010 no sítio onde o cartunista morava, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

Após ser reconhecido pela mulher de Glauco, uma das testemunhas do crime, Cadu confessou os assassinatos.
 
A investigação da Polícia apontou que ele estava em surto psicótico, que teria sido agravado pelo consumo de drogas. O contato de Cadu com a família ocorreu pela Igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista e que segue rituais do Santo Daime, entre eles um com o uso de chá alucinógeno.

O assassino foi considerado não responsável pelos seus crimes, em 2011. A princípio, foi levado para um complexo médico penal no Paraná, e depois transferido para Goiânia.

Apesar de se livrar da responsabilidade pelos crimes contra Glauco e Raoni, Cadu voltou a ser preso em 2014, após cometer dois latrocínios em Goiânia, pelos quais foi condenado a 61 anos de prisão.

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Redação O POVO Online

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