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Família vai buscar cachorro em pet shop após banho e recebe animal morto

A proprietária do pet shop disse à família que o animal se enforcou acidentalmente
09:57 | Jan. 06, 2016
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Família paulista comoveu pessoas nas redes sociais após a morte do seu bichinho de estimação. Os donos de Theodor, cachorrinho da raça Lhasa Apso, afirmaram que o animal foi deixado em um pet shop da cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, para um banho na tarde da última segunda-feira, 4. Três horas depois, quando o marido da assessora parlamentar Patrícia Rodrigues Rong foi buscar o cachorro ele estava morto.

“Nos disseram que a moça que estava dando banho deixou ele preso com uma corrente em cima da pia e saiu da sala por alguns instantes. E, nesse meio tempo, o cachorro teria caído da pia e ficado pendurado pela corrente no pescoço e foi nisso que ele se enforcou. O problema é que eles não chamaram nenhum veterinário”, afirma Patrícia em entrevista ao G1.

Ela alegou ainda que a administração do pet shop não entrou em contato com a família para explicar o que tinha acontecido.

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“Nós tínhamos voltado de viagem e marcamos o pet shop às 13h30. Quando meu marido foi buscar às 16h30, entregaram o cachorro morto na mão dele. Nos entregaram o cachorro já com a pupila dilatada e rígido”, descreveu a lamentável situação.

O G1 esteve no pet shop na tarde desta terça-feira, 5, mas o local estava fechado. O POVO Online tentou contato por telefone, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.

Denúncia
A dona do animal chamou a Polícia Militar e foi até a delegacia. Lá, ela foi orientada pelos policiais a encaminhar o corpo para necropsia e depois registrar o caso.

Por envolver um animal, o caso precisa de uma apuração específica da causa da morte, feita por um veterinário. Dessa forma, Patrícia foi orientada a providenciar um laudo.

"Esse laudo deve embasar a denúncia feita pela vítima. Ele deve mostrar a causa da morte do cachorro, se de fato foi enforcamento, se foi envenenamento. A partir disso, podemos providenciar as medidas legais se forem necessárias. A vítima pode procurar o 1º DP e registrar o boletim de ocorrência quando quiser", disse o delegado Argentino Coqueiro sobre o caso.

Entre 20 a 30 dias o laudo deve ficar pronto, informou Patícia que acrescenta lamentando: “O cachorro estava sempre com a gente, está sendo muito difícil para todos nós, principalmente para a minha filha. Eu chamava ele de neto e ele vinha correndo. Nós entregamos um cachorro com saúde para tomar um banho e recebemos um cadáver de volta".

No Facebook, Nathália Rong, filha de Patrícia, desabafou a perda do bicho de estimação. "Nada traz ele de volta, mas que a justiça seja feita e mais nenhuma família passe por isso", escreveu na rede social.

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Redação O POVO Online

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