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Índice de divórcios cresce mais de 161% no Brasil

A pesquisa divulgada pelo IBGE aponta o aumento do índice no período de uma década, de 2004 a 2014. Piauí apresenta a segunda menor taxa de separações

15:41 | 30/11/2015
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O índice de divórcios cresceu 161% no Brasil em 2014, em relação a 2004, conforme revelou pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira, 30.

De acordo com o instituto, a maior taxa de divórcios no ano passado se deu no grupo de mulheres entre 35 e 39 anos e no grupo de homens de 45 a 49 anos.

Na referida década, o Distrito Federal foi o estado brasileiro que apresentou a maior taxa geral (3,74%) de divórcios, enquanto que o Amapá obteve a menor taxa (1,02%).   

A segunda menor incidência de separações foi registrada no Piauí (1,31%). O Ceará, por sua vez, registrou taxa de 2,06%.
[SAIBAMAIS 3]
O tempo médio entre a data do casamento e da sentença ou escritura do divórcio também caiu de 17 para 15 anos, em 2014.

Entre as Unidades da Federação, o tempo médio mais elevado foi de 18 anos no Piauí. No Ceará, o tempo médio cai para 16 anos.
 
Um dos motivos apontados pelo órgão para o aumento sucessivo de divórcios no Brasil diz respeito à mudança comportamental da sociedade brasileira, ao longo dos últimos anos.

Além de aceitar o divórcio com maior naturalidade, o brasileiro passou a ter maior acesso aos serviços de Justiça para, desta forma, formalizar as dissoluções dos casamentos.
 
Guarda compartilhada

Além do crescimento no índice de divórcios, a pesquisa do IBGE também revelou um aumento nos casos de guarda compartilhada (a responsabilidade com os filhos menores dividida entre os pais) no País.

Um dado que chama a atenção é que a guarda dos filhos menores a partir do divórcio é preponderantemente das mulheres, em todos os estados brasileiros.

No Ceará, 89,4% das mulheres respondem pela guarda dos filhos, enquanto que apenas 4% dos homens ficam a cargo da responsabilidade.
Redação O POVO Online
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