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Problemas de saúde são responsáveis por maior número de afastamentos

De acordo com um estudo realizado pelo IBGE o número é maior quando se trata do sexo feminino

11:03 | 02/06/2015
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Um estudo divulgado nesta terça-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que resfriados e gripes são responsáveis por 17,8% dos afastamentos de pessoas das atividades habituais.

De acordo com a pesquisa, os adolescentes com até 17 anos são os que mais afirmaram ter se afastado por causa de doenças desse tipo. Nesta faixa etária, cerca de 39,8% das pessoas são afastadas pela doença. Percentual que reduz quem tem 60 anos ou mais, caindo para 6,9%.

Além desses tipos de doença, outros problemas com saúde também ocasionam grande parte dos afastamentos clínicos. Conforme a análise do IBGE, dores nas costas, problemas no pescoço ou na nuca, ocasionam 10,5% dos relatos. Já entre os 40 e 59 anos, o percentual de pessoas que sofrem com esses problemas sobe para 16,5%.

Outro motivo apontado na pesquisa geral foram as dores nas mãos ou nos braços, artrite ou reumatismo e o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), com 5,5%, empatando com a lesão provocada por acidente, agressão ou violência.

A pesquisa mostra que problemas no coração ou pressão alta foram responsáveis por 5% dos afastamentos; dor de cabeça ou enxaqueca, por 4,7%, e agrupados, diabetes, acidente vascular cerebral (AVC) ou câncer afastaram 4,1% dos que deixaram as atividades habituais, mesmo percentual dos problemas de saúde mental.

Os problemas respiratórios como asma, bronquite e pneumonia também são responsáveis por 4,1% dos afastamentos, segundo a pesquisa.

Ainda segundo a pesquisa, as mulheres correspondem a maior quantidade de afastamentos por problemas relacionados à saúde, chegando à 8%, enquanto os homens foram registrados 5,9%. Problemas decorrentes da menstruação ou gravidez e partos responderam por 1,6% dos afastamentos.

Por região

Os afastamentos por problemas de saúde variam de acordo com as regiões do país. A situação é mais comum no Sul do país, onde 8,4%. Logo em seguida vem o Nordeste com 7,8%. A região Norte apresenta o menor percentual, com 5,8%.

Redação O POVO Online com informações da Agência Brasil

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