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Acusado de participar da morte de Amarildo tem prisão revogada, mas continua preso

O oficial é acusado, junto com outros dois policiais, de corrupção ativa de testemunhas no caso Amarildo, pedreiro desaparecido em 2013, na favela na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro

14:42 | 02/06/2015
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A Auditoria de Justiça Militar revogou a prisão do major da Polícia Militar, Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha acusado de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013.

O oficial é acusado, junto com outros dois policiais, de corrupção ativa de testemunhas no caso Amarildo.

Além do major, tiveram a prisão revogada o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva Júnior. No entanto, tanto o major Edson Santos quanto o tenente Luiz Felipe de Medeiros continuarão presos, porque eles ainda têm um mandado de prisão pela tortura e morte de Amarildo, em processo que corre na 35ª Vara Criminal.
[SAIBAMAIS 3]
Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho, durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Apesar do corpo nunca ter sido encontrado, o Ministério Público (MP) denunciou mais de 20 policiais militares da UPP pela tortura e morte do morador da comunidade.

De acordo com a Polícia Civil e o MP, Amarildo teria sido levado à base da UPP, no alto da comunidade e morrido depois de uma sessão de tortura.
Agência Brasil
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