Os seis reservatórios do Sistema Cantareira apresentam níveis estáveis. A situação do manancial que abastece a região metropolitana de São Paulo, ainda está em sua pior condição hídrica.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa administradora do sistema, desde o último dia 16, quando o nível estabeleceu o nível de 19,7%, o nível de armazenamento não teve alterações.

Pelo novo cálculo iniciado, por determinação judicial, no último dia 16 de março, que leva em consideração o uso da primeira cota da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas), o estoque hoje equivale a 15,3% da capacidade total do sistema ou 193,6 bilhões de litros de água disponível.

As retiradas abaixo das comportas são feitas desde 16 de maio do ano passado e ainda falta repor 93,9 bilhões de litros para atingir a superfície do volume útil (água acima das comportas). Apesar das fracas precipitações dos últimos dias, neste mês de maio, as chuvas sobre o Cantareira estão dentro da normalidade, com acumulado até agora de 44,6 milímetros (mm), o que representa 57% do total para todo o mês (78,2 mm).

Os cinco demais mananciais administrados pela Sabesp também apresentam captações de chuva regulares. Apesar disso, dois deles tiveram queda de ontem (18) para hoje (19): o Alto Tietê (de 23,3% para 23,2%) e o Guarapiranga (de 82,6% para 82,4%). No Rio Grande, o nível ficou estável em 96,3% e nos restantes ocorreram elevações: Alto Cotia (de 68,4% para 68,6%) e Rio Claro (de 56,1% para 56,2%).

Redação O POVO Online com informações da Agência Brasil