Ensino superior privado encaminha ao MEC proposta de aperfeiçoamento do Fies
Segundo o diretor executivo do Semesp, o Fies 2.0 seria o caminho para as faculdades brasileiras retomarem suas atividades, sem as condições de financiamento estudantil estabelecidas pelo MEC
As faculdades particulares de todo o País vão encaminhar ao Ministério da Educação (MEC), na próxima semana, uma proposta de aprimoramento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), denominada Fies 2.0. O estudo foi apresentado no 8º Congresso Brasileiro de Ensino Superior Particular (CBESP), que ocorre desde a última quinta-feira, 14, no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor executivo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), Rodrigo Capelato, o Fies 2.0 seria o caminho para as faculdades brasileiras retomarem suas atividades, sem as condições de financiamento estudantil estabelecidas pelo MEC até o final do ano passado. Ele considera que o Fies é um programa de êxito e importante, sendo fundamental garantir sua continuidade e sobrevivência.
"O grande problema é que os ajustes apontados pelo setor privado há mais de um ano, chegaram de forma bastante abrupta, sem planejamento. “O Fies 2.0 aborda os ajustes que deveriam ser efetuados. Da forma como vinha sendo oferecido, o programa acabava com a lógica de mercado, que faz com que, se existe concorrência, os preços se tornam mais competitivos”, afirmou.
Esclarecimentos
Capelato destacou que há necessidade de os alunos serem informados sobre os cursos disponíveis no mercado e os preços respectivos. “A gente entende que, se se fizer um sistema de admissão que seja mais transparente para os alunos, de forma que ele consiga enxergar todo o leque de ofertas e entenda quanto custa aquele curso, volta a ter aquela lógica de mercado dentro do Fies”.
Esse modelo permite ao aluno comparar valores dos diversos cursos oferecidos, além de saber o valor da parcela que terá de pagar. O portal do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderia servir de referência para o novo Fies, sugeriu o diretor.
Aliado a isso, o portal deverá conter várias informações de qualidade dos cursos. “Porque também a gente não quer que vire uma guerra de preços, porque senão a qualidade vai lá para baixo”, disse. Entre as informações, a avaliação do curso feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); pesquisas de satisfação de alunos que fizeram o curso; análise do nível de graduação.
[SAIBAMAIS 3]
As faculdades propõem ainda que se coloque no portal uma taxa de empregabilidade, “porque essa é uma variável importante para o aluno escolher também (o curso)”.
Após discussão entre os participantes do congresso, a proposta será formalizada e enviada ao MEC. O aperfeiçoamento sugerido, sustentou Rodrigo Capelato, é para que o Fies “possa voltar a ter fôlego e não tornar a acontecer o descontrole, devido a algumas instituições, que fez o Fies perder a sua capacidade de financiar os alunos”.
Cerca de 500 lideranças e mantenedores de instituições do ensino superior privado de todo o país participam do congresso, que se encerra nesta sexta-feira. O encontro é promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular e tem como tema central “Brasil: realidade e tendências para educação superior”.
Segundo o diretor executivo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), Rodrigo Capelato, o Fies 2.0 seria o caminho para as faculdades brasileiras retomarem suas atividades, sem as condições de financiamento estudantil estabelecidas pelo MEC até o final do ano passado. Ele considera que o Fies é um programa de êxito e importante, sendo fundamental garantir sua continuidade e sobrevivência.
"O grande problema é que os ajustes apontados pelo setor privado há mais de um ano, chegaram de forma bastante abrupta, sem planejamento. “O Fies 2.0 aborda os ajustes que deveriam ser efetuados. Da forma como vinha sendo oferecido, o programa acabava com a lógica de mercado, que faz com que, se existe concorrência, os preços se tornam mais competitivos”, afirmou.
Esclarecimentos
Capelato destacou que há necessidade de os alunos serem informados sobre os cursos disponíveis no mercado e os preços respectivos. “A gente entende que, se se fizer um sistema de admissão que seja mais transparente para os alunos, de forma que ele consiga enxergar todo o leque de ofertas e entenda quanto custa aquele curso, volta a ter aquela lógica de mercado dentro do Fies”.
Esse modelo permite ao aluno comparar valores dos diversos cursos oferecidos, além de saber o valor da parcela que terá de pagar. O portal do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderia servir de referência para o novo Fies, sugeriu o diretor.
Aliado a isso, o portal deverá conter várias informações de qualidade dos cursos. “Porque também a gente não quer que vire uma guerra de preços, porque senão a qualidade vai lá para baixo”, disse. Entre as informações, a avaliação do curso feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); pesquisas de satisfação de alunos que fizeram o curso; análise do nível de graduação.
[SAIBAMAIS 3]
As faculdades propõem ainda que se coloque no portal uma taxa de empregabilidade, “porque essa é uma variável importante para o aluno escolher também (o curso)”.
Após discussão entre os participantes do congresso, a proposta será formalizada e enviada ao MEC. O aperfeiçoamento sugerido, sustentou Rodrigo Capelato, é para que o Fies “possa voltar a ter fôlego e não tornar a acontecer o descontrole, devido a algumas instituições, que fez o Fies perder a sua capacidade de financiar os alunos”.
Cerca de 500 lideranças e mantenedores de instituições do ensino superior privado de todo o país participam do congresso, que se encerra nesta sexta-feira. O encontro é promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular e tem como tema central “Brasil: realidade e tendências para educação superior”.
Agência Brasil