Protestos testam força do governo Dilma
Dezenas de manifestações contra o governo da petista estão marcadas para este domingo
Em diversas cidades do Brasil, o clima neste domingo, 15, é de expectativa para as manifestações convocadas em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A crise na empresa estatal Petrobras e as seguidas denúncias de corrupção são apontados como os principais motivos para a indignação dos oposicionistas.
São grupos que já somam mais de um milhão de adeptos nas redes sociais, entre eles estão o "Vem pra Rua", o "Revoltados On Line" e o "Movimento Brasil Livre".
Apesar de se dizerem apartidários, esses grupos ganharam um aliado importante com o anúncio do senador Aécio Neves de que seu partido, o PSDB, dará apoio "irrestrito" aos atos antigoverno e estimula seus militantes a comparecerem. O político tucano, no entanto, não irá às marchas.
[SAIBAMAIS 1]Outra adversária política da presidente também se manifestou. Neste sábado, 14, a ex-candidata a presidência da República, Marina Silva, disse compreender "a indignação e a revolta", mas afirmou não ver o impeachment como a solução. "Talvez o resultado não seja o pretendido retorno à ordem, mas um aprofundamento do caos”, escreveu.
Neste sábado, 14, a presidente Dilma publicou em sua página do Facebook um vídeo de apoio a "livre manifestação". A presidente disse que na sua época não era possível organizar protestos nas ruas.
“(O governo) não tem o menor interesse, o menor intuito nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição da livre manifestação. Neste país, nós temos o direito de manifestar. O que não temos o direito é de ser violentos. Sabemos que isso não pode acontecer”, disse a presidente.
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Redação O POVO Online