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Ato em favor da Petrobras tem apoio a Dilma, críticas à PF e briga de militantes

Políticos, artistas, escritores, jornalistas e militantes se reuniram para discutir a crise na empresa estatal. Do lado de fora, militantes pró e contra PT entraram em confronto

10:56 | 25/02/2015
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Membros e apoiadores do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram terça-feira, 24, em um ato de apoio à empresa estatal Petrobras. No evento, que aconteceu na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), as falas questionaram as ações da Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato e da atuação da Justiça no caso. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso de apoio a atual presidente, Dilma Rousseff.

“A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer 'eu ganhei as eleições'. A Dilma não pode e não deve ficar dando trela. Nós ganhamos as eleições e parece que estamos com vergonha de ter ganho”, disse. 

Em seus 30 minutos de fala, Lula ainda atribuiu à aprovação da Lei da Partilha os ataques recentes contra a Petrobras. Pela nova legislação, a exploração deixa de ser por concessão e passa a ser de partilha, que garante a parcela mínima de 30% para a estatal, a operação do campo petrolífero e, assim, retira poder das empresas privadas. O ex-presidente ainda questionou: "qual é a vergonha que a gente pode ter, se em uma família de 80 mil trabalhadores alguém fez um erro?" 

De apoio também foi a fala do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile. Ele disse que os trabalhadores do campo estão dispostos a se levantar em defesa da empresa. “Nós marcharemos com vocês para o que der e vier.” 

Já a fala do diretor da OAB-RJ, Wadih Damus, questionou a ação da Polícia Federal (PF) e da justiça no caso. Segundo ele, a delação premiada é uma estratégia comparável à tortura, onde o "medo" e a "intimidação" são usados para conseguir informações. O juiz Sergio Moro e promotores do caso também foram alvos do diretor: "o que vemos é a instituição da presunção de culpa e o recurso penal do espetáculo."

Tumulto 

Pouco antes do início do ato, aconteceram brigas e tumultos entre apoiadores da CUT e militantes do PT e um grupo de pessoas que estava no local pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff. Populares que passavam pelo local também entraram em confronto com os petistas

A Tropa de Choque foi chamada e interveio dispersando os 300 petistas e os 15 manifestantes que pediam o impeachment. 

Redação O POVO Online 

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