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Operação da PM no Complexo do Chapadão deixa 6 mil crianças sem aulas

15:12 | Out. 21, 2014
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Tipo Notícia

Aproximadamente seis mil crianças de escolas da rede municipal de ensino nas regiões de Costa Barros e Pavuna, na zona norte do Rio, ficaram sem aulas nesta terça-feira, 21, devido a uma grande operação da Polícia Militar contras o tráfico de drogas no Complexo do Chapadão, em Costa Barros. A ação conta com homens do Comando de Operações Especiais (COE), do 2° Comando de Policiamento de Área, com apoio do 41° Batalhão (Irajá).

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, oito escolas, duas creches e um Espaço de Educação Infantial (EDI) ficaram fechados, mas as aulas serão repostas quando a situação voltar à normalidade. Conforme a Polícia Militar, até o momento quatro homens foram detidos em um veículo Voyage roubado, na Rua Jornalista Mário Lisboa. Com eles, foram apreendidas três pistolas, um rádio transmissor, drogas ainda não contabilizadas e carregadores. Por volta das 11h, foi apreendida mais uma quantidade de cocaína, material para endolação, um fuzil automático, carregador, granada, além de 20 quilos de maconha.

Três suspeitos de tráfico, entre eles uma mulher, acabaras presos. Uma moto e sete carros foram recuperados. Um homem também foi detido com um veículo Paraty roubado. Contra ele havia quatro mandados de prisão em aberto. Em outro ponto, mais três suspeitos de tráfico foram detidos. A operação da Polícia Militar foi desencadeada, depois que traficantes do Complexo do Chapadão exibiram, no último domingo, 19, fotos nas redes sociais tomando banho com fuzis na piscina da Vila Olímpica Félix Mieli Venerando, em Honário Gurgel, administrada pela prefeitura do Rio. O tráfico na região é comandado por Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, apontado como chefe do Complexo do Chapadão.

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Semana passada, o Portal dos Procurados, do Disque-Denúncia, aumentou de R$ 2 mil para R$ 20 mil a recompensa por informações que levem à sua prisão. Segundo policiais civis, a quadrilha de Playboy é responsável pela maioria dos roubos de cargas na região do entorno da Pedreira, principalmente as de cigarros. Outros produtos visados pelo bando são eletroeletrônicos, alimentos e remédios. Metade do dinheiro que a quadrilha consegue com os roubos é usado por Playboy para comprar armas e drogas, financiar outras quadrilhas e alugar armas para invasões em redutos de quadrilhas rivais.

 

Agência Brasil

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