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Polícia tem acesso a vídeo que mostra agressões e ameaças contra Bernardo

"Vamos ver quem vai primeiro para baixo da terra", dizia a madrasta, enquanto o pai mandava o menino calar a boca
14:39 | Ago. 26, 2014
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Tipo Notícia

A investigação do caso Bernardo ganha novos rumos. A delegada Caroline Bamberg, responsável pela investigação, disse nesta terça-feira, 26, em Três Passos, no Rio Grande do Sul, durante a primeira audiência, que a polícia teve acesso a um vídeo, que mostra ameaças de Graciele Ugulini ao menino durante uma briga

"Vamos ver quem vai primeiro para baixo da terra", dizia a madrasta, enquanto o pai, Leandro Boldrini mandava o menino calar a boca "Cala a boca, guri de merda, cagão", dizia o médico, quando Bernardo gritava pedindo socorro.

Essa gravação foi feita pela própria Graciele, no aparelho celular de Boldrini.

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Conforme o que foi colhido na gravação, a briga aconteceu em uma noite de sábado e chamou atenção dos vizinhos. A brigada militar chegou ao local para controlar os ânimos.

Para a delegada Caroline Bamberg as imagens foram gravadas com o objetivo de mostrar que Bernardo era agressivo com a família. Ainda segundo ela o vídeo comprova a conduta criminosa e Boldrini.

Recuperação das imagens

O vídeo filmado foi apagado pelo pai de Bernardo, após o assassinato do menino. No entanto, técnicos do Instituto- Geral de Perícias (IGP) conseguiram, recuperar as imagens.

O material gravado será usado como principal prova no processo da morte de Bernardo. A primeira audiência foi realizada no Fórum de Três Passos, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira, 26.

Julgamento dos participantes

Acusados na participação do crime os irmãos Evandro e Edelvânia Wirganovicz foram recebidos com gritos de “assassino” e “bruxa”.

Evandro ajudou a cavar a cova em que Bernardo foi enterrado e Edelvânia, foi presa por ter ajudado a madrasta no crime.

De acordo com a Justiça, a data do julgamento dos acusados da morte do menino Bernardo, Edelvânia e Evandro Wirganovicz, Leandro Boldrini e Graciele Ugulini não foi definida. A primeira audiência do caso teve o depoimento de 33 testemunhas. Ao todo, serão ouvidas 77 pessoas.  

 

Redação O POVO Online

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