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Copa do Mundo registrou 7.055 atendimentos de saúde nos estádios

De acordo com balanço do Ministério da Saúde, apenas 0,2% dos torcedores precisaram de socorro médico, índice abaixo da média de assistência de outras edições da Copa
20:24 | Jul. 14, 2014
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Em todos os 64 jogos da Copa do Mundo 2014 no Brasil, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional (CIOCS), do Ministério da Saúde, registrou 17.042 atendimentos dentro e fora dos estádios da competição, como no entorno das arenas, fan fests, public views e outros locais de grande concentração de turistas. Dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, 14.

Do total de atendimentos, 7.055 atendimentos foram nas arenas, com apenas 192 remoções para unidades de saúde (97,3% dos casos resolvidos no local). Ainda segundo o Ministério da Saúde, somente 0,2% dos 3,4 milhões de torcedores necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde durante a Copa. O percentual é menor do que o esperado em comparação com o histórico registrado nas Copas do Mundo realizadas em outros países.

[SAIBAMAIS 3] O ministro da Educação disse que apesar do temor de que o país pudesse vivenciar algum evento emergencial de saúde, não houve nenhuma situação de alerta. A maioria dos casos atendidos foi relacionada a ocorrências clínicas como dor de cabeça, mal estar súbito, hipertensão, lesões, torções e quedas de baixa gravidade. Nos locais de monitoramento não foi registrada nenhuma notificação de doença transmissível de importância para a saúde pública.

O Ministério levantou que dos 192 pacientes que estavam nas arenas e tiveram de ser removidos para unidades de saúde de referência, 99,4% receberam alta hospitalar após serem atendidos e medicados. Entre as ações de monitoramento, foram realizadas 8.292 fiscalizações sanitárias em serviços de alimentação, de saúde e em outros locais como instalações sanitárias e abastecimento de água.

Aplicativo

Por meio do aplicativo Saúde na Copa, o Ministério da Saúde recebeu 44.029 registros de 7,2 mil usuários relatando a sua condição de saúde (muito bem, bem, mal, muito mal). A análise dos dados não demonstrou nenhuma situação de alerta em saúde pública. Após a competição, a ferramenta será adaptada para ser utilizada em outros eventos do país.

Redação O POVO Online

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