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Ariano Suassuna é homenageado na Campus Party

Escritor, que admitia não gosta de tecnologia, morreu nesta quarta-feira, 23, em decorrência de um AVC hemorrágico, sofrido no início da semana
20:00 | Jul. 23, 2014
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O poeta e escritor Ariano Suassuna foi lembrado na cerimônia oficial de abertura da Campus Party, que acontece em Recife.  

Suassuna admitia não gostar muito de tecnologia e chegou a fazer alguns comentários sobre o tema: "Eu gosto da tecnologia;  a tecnologia que não gosta de mim", disse o escritor. Em outra ocasião, ele teria dito: "Fui escrever Ariano no word e eles disseram que não existia!"

Participantes do evento aplaudiram e assobiaram como forma de homenagear o escritor.
[SAIBAMAIS8]Ariano Suassuna morreu nesta quarta-feira, 23, aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana. O escrito sofreu AVC hemorrágico na última segunda-feira, 21.
Suassuna deixa a viúva Zélia Suassuna, com quem teve os filhos Joaquim, Maria, Manoel, Isabel, Mariana e Ana.   

História

Ariano Suassuna nasceu no dia 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Entre suas diversas obras, estão "O auto da compadecida" e o "O Santo e a porca".

Em 1942, ele se mudou para o Recife, onde vive atualmente. Sua primeira peça, "Uma mulher vestida de sol", ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno em 1948.

"O auto da compadecida" foi adaptado para a televisão em 1999, por Guel Arraes, enquanto "Romance d'a pedra do reino" e "O príncipe do sangue do vai-e-volta" deram origem à minissérie "A pedra do reino".

Após série, "O Auto da Compadecida" foi lançado como filme, com Matheus Nachtergaele no papel de João Grilo e Selton Mello como Chicó. Outra adaptação da peça foi produzida em 1987 pelos Trapalhões.

Redação O POVO Online

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