A Justiça do Amazonas reconheceu a união estável de 16 anos entre um homem e duas mulheres. O homem, morto em 2006, conseguiu manter uma vida dupla com as duas mulheres sem que uma soubesse a existência da outra. O segredo só foi descoberto após sua morte.

Após ajuizada a causa por uma das mulheres, o autor da sentença juiz Luis Cláudio Chaves, da 4ª Vara da Família de Manaus, decidiu que "não há como deixar de amparar a outra família, é preciso garantir os direitos previdenciários".

O homem mantinha duas casas e dois empregos diferentes, com dois filhos com cada companheira. O caso foi descoberto no velório quando as "esposas" se encontraram no local.

A decisão concede o direito das mulheres receberem pensão.