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Dilma e assessores na mira da espionagem norte americana

Documentos classificados como ultrassecretos, foram revelados pelo jornalista Glenn Greenwald

08:47 | 02/09/2013
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A presidente Dilma Roussef e seus principais assessores são alvo direto de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos, NSA, dos Estados Unidos.

De acordo com o portal g1, os documentos classificados como ultrassecretos, foram revelados pelo jornalista Glenn Greenwald, que recebeu os papéis das mãos de Edward Snowden, o ex-analista da NSA que deixou os EUA com documentos da agência com a intenção de divulgar o sistema de espionagem americano no mundo.

Ainda de acordo com o site g1, Glenn afirmou que recebeu o documento na primeira semana de junho, quando esteve com Snowden em Hong Kong. “Ele me deu esses documentos com todos os outros documentos no pacote original.”

Dilma alvo de investigações

"Goal" é o codinome da operação que tem por objetivo da operação: "melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e seus principais assessores". Ressaltou o jornalista.
Nos papéis há uma série de códigos, que também estão descritos na reportagem. De acordo com a matéria "sementes" são os endereços eletrônicos e números de telefones monitorados.

Na reportagem ainda pode ser visto um gráfico mostra toda a rede de comunicações de Dilma. A última página do documento revela que o método de espionagem usado é "uma filtragem simples e eficiente que permite obter dados que não são disponíveis de outra forma. E que pode ser repetido."

Reação do governo brasileiro

De acordo com informações do Palácio do Planalto ainda na noite deste domingo, 1, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff para discutir a reação as novas revelações de espionagem do governo americano.

O governo brasileiro decidiu tomar três medidas: o Ministério das Relações Exteriores vai chamar o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, para que ele dê novos esclarecimentos, vai cobrar explicações formais do governo dos Estados Unidos e vai ainda recorrer aos órgãos internacionais, como a ONU, para discutir a violação de direitos de autoridades e cidadãos brasileiros.

Em entrevista ao portal g1 o ministro afirmou que se comprovadas as denúncias o páis está diante de uma situação "inadimissível e inaceitável".

Redação O POVO Online

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