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Parte dos índios que ocupam sede da Funai sai em marcha pela Esplanada dos Ministérios

Os índios exigem ser recebidos pela presidenta Dilma Rousseff e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa

18:27 | 11/06/2013
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Parte dos cerca de 150 índios mundurukus que desde a última segunda-feira, 10, ocupam a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) deixou o prédio há pouco e seguiu, a pé, pela Esplanada dos Ministérios, em direção ao Palácio do Planalto. A marcha, neste momento, está concentrada em frente ao Ministério das Minas e Energia.

O grupo munduruku é o mesmo que já ocupou o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a cerca de 55 quilômetros de Altamira (PA). Os integrantes pedem a suspensão dos empreendimentos hidrelétricos na Amazônia.

Os índios, que chegaram a Brasília há uma semana para se reunir com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, exigem ser recebidos pela presidenta Dilma Rousseff e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.

O restante do grupo permanece reunido na sede da Funai, impedindo inclusive a entrada dos servidores do órgão indigenista vinculado ao Ministério da Justiça. Segundo a assessoria do Conselho Indigenista Missionário, a ocupação do prédio foi decidida após o grupo ter esperado, por cerca de seis horas, para ser recebido pela presidenta interina da Funai, Maria Augusta Assirati.

Ex-diretora de Promoção ao Desenvolvimento da Funai, Maria Augusta assumiu na última segunda-feira, 10, a presidência da fundação, em substituição à antropóloga Marta Azevedo, que pediu exoneração na última sexta-feira, 7, alegando motivos de saúde.

Ainda segundo a assessoria do Cimi, os índios queriam se reunir com Maria Augusta para pedir transporte para retornarem ao Pará. Os índios também queriam entregar à presidenta da fundação cópia do documento com as reivindicações que apresentaram ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho.

Agência Brasil

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