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Cerca de 60 mil pessoas são esperadas em protesto

18:47 | 20/06/2013
O quinto protesto de Brasília iniciou às 17 horas desta quinta-feira, 20, e deve reunir 40 a 60 mil participantes. Segundo a Polícia Militar, a manifestação concentrava, inicialmente, cerca de 6.000 pessoas no Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios.

Entre os manifestantes presentes ao ato, muitos protestam contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 37, que limita os poderes de investigação do Ministério Público.

Entre os cartazes exibidos no ato, além de protestos contra a PEC 37, há reclamações contra a corrupção e contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
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Alguns dos gritos de guerra entoados pelos manifestantes se dirigem aos policiais, como "ei, soldado, você tá do lado errado" e "ei você aí fardado, você já foi roubado". O PT, partido da presidente Dilma Rousseff, também foi hostilizado: "Uh, cadê, o PT sumiu", gritaram os ativistas -- entre eles, a reportagem do UOL não localizou bandeiras de partidos.

O presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), disse mais cedo que a Câmara "está aberta" para receber os líderes da manifestação.

Esquema de atendimento
Um forte esquema de atendimento médico foi montado para a manifestação desta quinta-feira, 20, em Brasília. São cerca de 150 profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), envolvendo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores. Cerca de 30 ambulâncias e 16 motolanças do Samu estão em pontos estratégicos da manifestação. Também foram montados dois postos médicos, sendo um no estacionamento da Câmara e outro no Ministério da Justiça para atendimentos.

Segundo o chefe da equipe médica do posto montado no estacionamento da Câmara, Lázaro de Melo, a maioria dos profissionais da área de saúde está trabalhando hoje de forma voluntária. “Eles estão preparados para os atendimentos de emergência que forem necessários”. Os postos médicos estão equipados com quites de primeiros socorros e as ambulâncias são mini-UTIs.

Redação O POVO Online

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