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Forte chuva alaga estação de metrô no Recife

Apesar do alto nível de água na estação, os trens estão funcionando normalmente

12:36 | 17/05/2013

A chuva invadiu a estação de metrô Joana Bezerra, na Zona Sul do Recife, mas a unidade do Metrorec continua de portas abertas. As bilheterias estão fechadas e as catracas foram liberadas, porque os trens estão circulando. Na capital de Pernambuco, o sistema metroviário é de superfície.

De acordo com o site G1, dentro da estação existem pontos de alagamentos onde a água está na altura do joelho. A escada rolante foi parada, devido ao alagamento. Os passageiros estão indignados porque não há, segundo eles, nenhum funcionário no local para orientá-los. No terminal de ônibus que fica ao lado da estação, as filas estão enormes.

A assessoria de imprensa do Metrorec informou que apenas as estações de Joana Bezerra e do Barro estão com problemas por causa da chuva. Todos os trens da cidade estão circulando normalmente, uma vez que o problema é a chegada às estações.

A chuva

Recife registrou, em poucas horas, 40% da chuva prevista para todo o mês de maio. Segundo Meteorologistas da Apac, o pior já passou e a previsão é que a precipitação permaneça até a manhã do sábado.

Roni Guedes, meterologista da Agência Pernambucana de Águas e Cluma (Apac), da noite de quinta-feira até às 9h desta sexta, o Recife registrou precipitalçao de 140 mm, o que equivale 40% do total previsto para o mês inteiro de maio. “Toda a Região Metropolitana registrou chuva acima de 30 mm, que é considerada forte. Paulista teve 52 mm, Igarassu 42 mm e Camaragibe, 60 mm, por exemplo”, afirma.

Ainda de acordo com Guedes, o sistema que provocou a chuva, chamado de onda de leste, vem perdendo força. A previsão é que o tempo permaneça nublado com chuva contínua e fraca durante toda a sexta-feira. “O pior já passou, os acumulados tendem a ser menores. Porém o sistema só deve desaparecer amanhã pela manhã”.

De acordo com o site G1, o meterologista também observou que esse núcleo de nebulosidade provoca chuva em toda a faixa litorânea do estado, mas não tem energia para entrar no continente. “No Agreste não choveu quase nada”, frisa.

Redação O POVO Online

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