Promotoria pedirá aumento de pena para goleiro Bruno
O advogado Lúcio Adolfo, que representa Bruno, afirmou que também recorrerá da condenação de 22 anos e três meses
Após a condenação do goleiro Bruno de 22 anos e três meses pelo assassinato de Eliza Samudio, ocultação de cadáver e sequestro do filho deles, o promotor Henry Wagner afirmou, na madrugada desta sexta-feira, 8, que recorrerá da sentença. O representante disse que esperava que o acusado pegasse pena de 28 a 30 anos de prisão.
A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê de Elisa, Bruninho.
O advogado Lúcio Adolfo, que representa Bruno, afirmou que também recorrerá da condenação.
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Sentença
O júri popular foi formado por cinco mulheres e dois homens, que condenou no início da madrugada desta sexta-feira, 23, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o jogador.
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A leitura da sentença, feita pela juíza Marixa Fabiane, foi feita em 19 minutos. Em sua fala, utilizou palavras fortes contra o réu. "(Bruno) é uma pessoa fria, violenta e dissimulada, com personalidade que foge aos padrões mínimos de normalidade. O réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores", disse Marixa.
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Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010, após ter saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. Vinte dias depois, a Polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte. Ela tinha 25 anos e um filho recém-nascido com o atleta, na época, jogador do Flamengo. Bruno não reconhecia a paternidade, comprovada depois com teste de DNA.