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Ambev é multada por constranger funcionário com prostitutas e pornografia

10:49 | 04/09/2012
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A cervejaria Ambev terá de pagar uma indenização de R$ 50 mil a funcionário que disse ter sido constrangido a ir a reuniões matinais nas quais havia garotas de programa como estratégia para o cumprimento das metas de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) postou em seu site oficial que determinou o pagamento devido ao "assédio moral decorrente de constrangimento”, de acordo com informações do site da Época Negócios.

A empresa ainda chegou a entrar com recurso, mas ele não foi reconhecido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) e, portanto, não foi julgado. Dessa forma, a decisão foi mantida. Em sua defesa, a companhia alegou, no recurso, que o valor da indenização era desproporcional e que o dano sofrido pelo empregado seria "mínimo".

O autor do processo, que é casado e evangélico, descreveu na reclamação trabalhista que houve situação em que foi amarrado e obrigado a assistir filmes pornográficos. Aconteceu até mesmo de ser levada uma “stripper” para se despir em sua sala, disse ele.

De acordo com o divulgado pela Época Negócios, em festas em chácaras, das quais os vendedores eram obrigados a participar, garotas de programas eram contratadas como “incentivo” para o aumento de vendas. Segundo o autor do processo, havia um “vale garota de programa”.

Sobre o caso, a Ambev enviou à Época Negócios a seguinte nota: “Reconhecida por sua gestão, a Ambev prega o respeito e valoriza o trabalho em equipe. A companhia, que conta com mais de 30 mil funcionários do Brasil, não pratica ou tolera qualquer prática indevida com seus funcionários. Casos antigos e pontuais não refletem o dia a dia da empresa. O bom ambiente de trabalho é refletido pelos inúmeros prêmios de gestão de pessoas que a Ambev recebe a cada ano”.

Redação O POVO Online

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