PUBLICIDADE
Notícias

Carolina Dieckmann armou flagrante, mas imagens foram divulgadas antes

07:50 | 08/05/2012

Há cerca de três semanas, a atriz Carolina Dieckmann vinha sendo chantageada por um anônimo. Ele exigia o pagamento de R$ 10 mil para que as fotos em que ela aparece nua não fossem expostas na web. Com a orientação de um advogado do Rio de Janeiro, Carolina trocou emails com o chantagista e fingiu concordar com a exigência. Ela aguardava a definição de hora e local do pagamento, quando foi surpreendida com o vazamento das fotos na Internet na última sexta-feira, 4.

Sem o flagrante, ela recorreu a outro advogado, Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro, vindo de Brasília. A primeira ação de Kakay foi pressionar os sites hospedados no exterior para que retirassem as fotos pessoais da atriz, solicitação feita também às plataformas de busca do Google e Yahoo!.

Mas o principal esforço de Kakay será na identificação do autor do crime. Ele acredita que será possível rastrear o “endereço IP” do remetente. O IP é o número que identifica a máquina no site provedor.

Crimes na web

Kakay lamenta que no Brasil ainda não haja uma legislação própria aos crimes praticados na web. “Acho que essa exposição da Carolina e a coragem com que ela enfrenta o problema podem estimular a reflexão. O Congresso precisa deliberar sobre esse assunto”, diz o advogado.

O advogado já conseguiu fazer com que dois sites internacionais, incluindo o que iniciou a propagação das imagens, retirassem as fotos do ar. Segundo ele, o Google também se comprometeu a suprimir os links que levam às fotos íntimas de Carolina. Kakay está otimista com relação ao apoio dos sites no caso. "Creio que vai prevalecer o bom senso”, diz ele.

 

Redação O POVO Online

 

 

TAGS