Jornalistas que fazem reportagens sobre política local e denúncias são principais vítimas de violência
A maioria dos jornalistas vítimas de violência é formada por profissionais que atuam em veículos locais, e não aqueles que trabalham fora de seu estado ou país. A análise é da organização não governamental (ONG) Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), que acompanha as atividades desses profissionais há quatro anos. Segundo a ONG, o tipo de reportagem considerada “mais perigosa” é a de cunho político e as relacionadas a denúncias.
Em 30% dos casos em que profissionais de imprensa foram mortos, eles atuavam em reportagens locais políticas e de denúncias. Estudo da ONG destaca que, em áreas de conflito, o “homicídio deliberado de jornalistas é comum”, pois em aproximadamente 28% dos casos de mortes houve registros dessas situações.
De acordo com o estudo, em 40% dos assassinatos, as vítimas receberam ameaças antes de serem executadas. Em cada cinco casos registrados, em pelo menos um houve tortura.
O CPJ elaborou um Índice de Impunidade, espécie de indicador global que calcula o percentual de casos não solucionados de assassinatos de jornalistas em relação à população de cada país.
Índice de Impunidade 2012
1º Iraque
2º Somália
3º Filipinas
4º Sri Lanka
5º Colômbia
6º Nepal
7º Afeganistão
8º México
9º Rússia
10º Paquistão
11º Brasil
12º Índia
Redação O POVO Online