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Governo fluminense quer financiamento do BNDES para regiões norte e noroeste atingidas por enchentes

16:37 | 12/01/2012
Nova Friburgo- O vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse nesta quinta-feira, 12, que pediu à presidenta Dima Rousseff a criação de linhas de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para comerciantes e produtores, do norte e noroeste fluminense, afetados pelas chuvas deste ano. Ele também quer uma linha de crédito rápido para os estados, em caso de catástrofes.

“Não tem dinheiro para todo mundo. Mas o governo federal pode disponibilizar uma linha fácil para o estado pegar empréstimo e fazer essa reconstrução. Principalmente, para as nossas estradas, que sofrem muito”, disse.

Ao fazer anúncios de obras no município de Nova Friburgo, um dos mais atingidos pelas enchentes e deslizamentos do ano passado na região serrana, o vice-governador também declarou que as linhas de crédito criadas pelo BNDES, em 2011, não só salvaram empreendedores locais, como ajudaram a aquecer a economia dos municípios, ampliando a oferta de empregos e atuação das empresas.

“Aquela linha [de financiamento] salvou Nova Friburgo. Temos aqui depoimentos de diversos empresários que nunca tinham conseguido tirar um dinheiro do BNDES, mas que depois de recuperar a empresa geraram até mais postos de trabalho”, declarou Pezão. Ele sugeriu ainda a extensão do crédito aos empresários do Espírito Santos e de Minas Gerais.

Para investir na recuperação dos estragos causados no ano passado, o vice-governador também informou que estará no Diário Oficial de amanhã (13) o edital para reconstrução de 21 das 70 pontes que desabaram ou estão comprometidas na região serrana. As obras vão custar R$ 25 milhões. A licitação de mais 28 pontes ficará pronta até o dia 31 de janeiro. Para o restante, não há previsão.

O secretário estadual de Obras, Hudson Braga, explicou que a conclusão dos projetos sofreram atrasos ou não estão prontos porque são complexos. “As mudanças nos cursos do rios nos levou a revisar tudo em função da nova geografia que não tinha sido contemplada em projetos básicos”, disse.

Agência Brasil
 

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