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Pesquisa revela aumento de otimismo com a economia neste fim de ano

A pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE) é realizada bimestralmente e sinalizou otimismo em sete das nove variáveis investigadas
13:09 | Dez. 12, 2019
Autor Ismia Kariny
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Ismia Kariny Estagiária O POVO online
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Tipo Notícia

Economistas se mostram otimistas em relação ao quadro econômico nacional, de acordo com levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio/CE) e pelo Conselho Regional de Economia (Corecon-Ce). Foram 121 entrevistados, de diferentes setores da economia, que contribuíram com a análise de nove variáveis econômicas para a pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE), referente aos meses de novembro e dezembro.

De acordo com o analista e vice-presidente do Corecon-Ce, Ricardo Eleutério, as expectativas movem os agentes econômicos, impactando positivamente ou negativamente o comportamento de variáveis como consumo, investimento, poupança e taxa de juros. “Se há expectativas positivas, as pessoas consomem mais, os empresários investem mais, é um círculo. E quando vêm os resultados da economia, há essa relação de causa e consequência no comportamento econômico”, esclarece Ricardo.

A pesquisa pontua de zero a 200 pontos para as variáveis analisadas. Abaixo de 100 pontos configura-se uma situação de pessimismo e acima desse valor, otimismo.

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Os analistas revelaram otimismo em sete das nove variáveis investigadas: taxa de juros (153,7 pontos); evolução do PIB (144,5 pontos); oferta de crédito (131,2 pontos); gastos públicos (128,4 pontos); taxa de inflação (128,0 pontos); cenário internacional (114,7 pontos) e nível de emprego (106,4 pontos). Apenas duas variáveis foram analisadas com pessimismo: taxa de câmbio (88,9 pontos) e salários reais (67,4 pontos), que mais uma vez atingiu a menor pontuação. 

Comparação

Conforme a metodologia, cada uma das variáveis gera três índices: de percepção presente, futura e de expectativa geral. Em relação à pesquisa anterior, houve um aumento de 14% no índice de percepção geral,que passou de 103,0 pontos para 118,2 pontos. A pesquisa também apresenta aumento de 11,8% no otimismo para o comportamento futuro das variáveis, além de uma melhora na expectativa em 18,5% para o desempenho presente, registrando 111,3 pontos.

Segundo o analista Ricardo Eleutério, para o próximo ano a expectativa, salvo os riscos políticos, domésticos e internacionais, é de que haja crescimento econômico, com mais consumo, expansão de crédito e menor taxa de desemprego. “É uma tendência ainda suave e tímida, mas há a melhora gradativa. Iremos começar 2020 com a inflação abaixo da meta, e as taxas de juros já caíram, além do menor ritmo de desemprego”, acrescenta o analista.

A pesquisa, de periodicidade bimestral, colheu as expectativas de 121 especialistas em economia, no período de novembro a dezembro. A amostra reúne profissionais dos mais diversos setores da economia cearense: indústria, agricultura, setor público, mercado financeiro, comércio e serviços. Economistas, empresários, consultores, executivos de finanças, professores universitários, pesquisadores, analistas e dirigentes de entidades diversas contribuíram com suas percepções.

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