A curadoria da exposição é realizada pelo próprio Sebastião. E a mostra não teve um tema pré definido. "Eu trabalho muito de forma intuitiva. Não traço um foco ou temática para trabalhar. É uma das propostas que eu tinha para essa exposição", justifica.

Mesmo sem um mote central, Sebastião destaca que há assuntos que, infelizmente, precisam ser lembrados, como o feminicídio. "Tem uma instalação com uma gravura, onde há uma arma que atira em borboletas. Isso é uma forma de ressaltar essa questão tão triste, a violência contra a mulher. E existem algumas culturas que tratam a borboleta como a alma, e no Japão, elas são um símbolo da feminilidade", traduz o artista.