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Uma luneta para mirar os detalhes
Vida & Arte

Uma luneta para mirar os detalhes

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A experiência de escrever uma crônica semanal por quase quatro anos tem me ensinado muito a respeito da literatura e das pessoas. Apesar de ter abraçado a carreira literária como profissão, sou jornalista. Daquelas que tem orgulho e que ainda considera o jornal um espaço nobre, com múltiplas camadas e funções. A minha função como cronista, por exemplo, é fazer bom uso da absoluta liberdade que tenho a cada semana e ser honesta. Em primeiro lugar, honesta com o meu tempo, lidando com as belezas e as dores do momento que vivemos. Em segundo lugar, honesta com meus leitores. Muitos têm virado amigos, inclusive. 

 

Entro na casa das pessoas pedindo licença e prometendo o melhor da minha lida com as palavras, sábado após sábado. Em terceiro lugar, sou honesta comigo. 

 

Escrevo sobre o que vejo, leio, penso e sinto. É isso que se espera de um cronista: a entrega da sua maneira de enxergar o mundo. Nutro absoluto respeito pelo precioso espaço que me cabe no O POVO e vejo na crônica a função de janela aberta para a Literatura, essa dádiva que transforma a vida em uma experiência superior. Este é meu compromisso: fazer do meu precioso pedaço de página no Vida&Arte uma luneta que aponta para os detalhes importantes do caminho.

 

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