O fim do Clark Kent interpretado por Henry Cavill pode estar cada vez mais perto de virar realidade. O site The Hollywood Reporter (THR) noticiou a saída do ator britânico dos filmes da DC dada como certa. Nas redes sociais surgiu uma chuva de comentários. Alguns fãs pedem que Henry continue no papel, enquanto outros apoiam a decisão da Warner Bros, estúdio responsável pelas adaptações da editora para os cinemas.

Em virtude da informação, a Warner se pronunciou, embora não tenha sanado de vez a inquietação do público. "Por enquanto nenhuma decisão foi tomada sobre filmes futuros do Superman, nós sempre tivemos muito respeito e uma ótima relação com Henry Cavill", relata declaração obtida pelo THR.

A falta de um futuro bem delineado para o personagem nos cinemas dá mais fôlego à notícia e, como informa a declaração, é provável que não veremos Henry tão cedo nas telonas. Outro fator de peso seria a incoerência entre Cavill e as perspectivas do estúdio, em razão da produção de um filme introdutório da Super Girl, nova aposta da Warner. No longa, a ideia é trazer uma figura adolescente da super-heroína e de Kal-El.

Já se passaram cinco anos, desde a estreia de O Homem-de-Aço, primeiro filme de Henry na pele do herói de Krypton. Mesmo sem ter ganhado uma sequência, o personagem vivido pelo ator já apareceu em outras produções da Warner. Em 2016, recebeu duras críticas em relação à atuação, contracenando com Ben Affleck em Batman Vs Superman: A Origem da Justiça.

Em 2017, ele retornou no polêmico Liga da Justiça. Na ocasião, o conjunto da obra não agradou, resultando em mudanças drásticas, inclusive em filmes já anunciados. As sequências de Homem-de Aço e Esquadrão Suicida foram engavetadas.

Em contrapartida ao engodo com a DC e a Warner, a ator viverá Geralt de Rivia, protagonista da adaptação do game The Witcher, para a Netflix. "Estou muito orgulhosa em receber Henry Cavill na família The Witcher", disse a showrunner da série, Lauren S. Hissrich, via Twitter. A série tem previsão de estreia para 2020.

Neste cenário de incógnitas, segue cada vez mais difícil a tarefa da DC e da Warner de construir um universo compartilhado de filmes minimamente coesos. Fazer um reboot no Batman de Aflleck já é ideia cogitada há tempos e o Superman segue no mesmo rumo de ganhar um ator mais jovem para interpretá-lo nos cinemas.