Um dos percalços no combate ao incêndio que dizimou o Museu Nacional, no Rio, foi a falta de água em hidrantes. Para conter as chamas, os bombeiros utilizaram caminhões-pipa e a água do lago da Quinta da Boa Vista. Em Fortaleza, diz o tenente coronel Wagner Maia, há 130 hidrantes urbanos em funcionamento. Eles estão posicionados em pontos estratégicos e têm as instalações feitas pela Cagece.

Problemas na rede elétrica são os principais causadores de incêndio no Brasil, apontam os especialistas ouvidos pelo O POVO. "As pessoas vão aumentando a carga elétrica nas edificações aos poucos e isso acaba sacrificando a instalação", explica o bombeiro. "Temos muito desconhecimento nessa questão e isso leva à sobrecarga nas instalações, abrindo a porta para acidentes", pontua.

As normas de segurança para prevenção de incêndios não são padronizadas em todo o País. Cada estado tem suas próprias legislações, pontua o arquiteto Rafael Magalhães. "No Ceará, as legislações não são muito específicas. Consideramos que São Paulo tem a legislação com termos mais avançados no Brasil".