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Vestígios de um salão de artes
Vida & Arte

Vestígios de um salão de artes

| CARTA ABERTA | Artistas retomam duas últimas edições do Salão do Abril para refletir sobre independência e a necessidade de articulação entre a classe
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Em setembro do ano passado, um grupo de artistas decidiu "sequestrar" o Salão de Abril, principal mostra de artes do Ceará e um dos mais importantes eventos de artes plásticas do País. Insatisfeitos com a indefinição da Prefeitura de Fortaleza em relação à realização do evento - a Secultfor manteve silêncio sobre o assunto até o final de julho de 2017 -, os artistas distribuíram 161 obras em 15 espaços da cidade, da Vila Vicentina ao Cocó, do Poço da Draga à Aldeota.

 

O êxito do Salão de Abril Sequestrado impulsionou a retomada do calendário oficial do evento. Em abril último, a prefeitura realizou a 69º edição do Salão, com 45 artistas que tiveram suas obras selecionadas pelo escritor e fotógrafo Paulo Klein e expostas na Casa do Barão de Camocim, no centro da cidade. O resgate, embora positivo, expôs a necessidade do fortalecimento das articulações entre artistas e coletivos na construção de um protagonismo que possa depender cada vez menos das políticas de incentivo.

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O Grupo de estudo Open Box, da Galeria Multiarte, que congrega artistas de diferentes linguagens, escreveu uma carta aberta sobre o Salão. O Vida&Arte; divulga o texto em primeira mão.

 

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