Na visita da reportagem às três principais Iracemas de Fortaleza - a Guardiã, a do Mucuripe e a da Lagoa de Messejana -, bem mais visíveis do que pontuais intervenções urbanas estão as marcas do tempo.
Ao lado das intervenções, a estrutura de apoio da Iracema Guardiã leva mensagens em estêncil e lambe-lambes já desgastados. Na estátua do Mucuripe, o colonizador e par romântico de Iracema, Martin Soares Moreno está de batom, enquanto em Messejana pontuais pichações ornam a estrutura de apoio da estátua.
À ação do tempo (e da visível falta de manutenção), somam-se mais marcas. Na Guardiã, o pé direito, o rosto e a ponta de baixo do arco da índia estão desgastados. Na do Mucuripe, são muitos os pontos descascando, além de rachaduras visíveis. Na de Messejana, chama atenção a situação de abandono dos arredores da Lagoa, com áreas da passarela sem a segurança das muretas, por exemplo. A própria estátua está suja, amarelada.
Em nota, a Secretaria da Cultura de Fortaleza afirmou que as três recebem manutenção do poder público. "Em 2012, as estátuas da Praia de Iracema e do Mucuripe passaram por reformas. Atualmente, a Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) realiza levantamento da situação de diversas estátuas do Município para a realização de eventuais reparos e reformas", informa a assessoria da pasta.