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Heroísmo que vale milhões
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Heroísmo que vale milhões

| MARVEL | A um mês da estreia de Vingadores 3, relembre a trajetória de uma das franquias mais bem sucedidas da história do cinema
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O universo Marvel está próximo de um colapso. No próximo dia 26 de abril, o gigante Thanos vai chegar à Terra com um único propósito: aniquilação. Sua arma são as Joias do Infinito, seis gemas de poder inesgotável. Diante da ameaça, cabe aos maiores heróis do planeta se unirem. Vingadores: Guerra Infinita vai marcar uma reviravolta o Universo Cinematográfico Marvel com a morte de personagens e o surgimento de outros.


No entanto, essa história começou lá atrás. A editora Marvel Comics sempre fez muito sucesso no mercado de quadrinhos. Stan Lee, o criador de mais da metade dos personagens, conta em entrevistas que se inspirou na sociedade para criar seus heróis. Durante a Guerra Fria, por exemplo, o autor lançou o Homem-de-Ferro, milionário que vira herói durante a corrida tecnológica. Na luta pelos direitos civis, Lee criou os X-Men, grupo de mutantes que vivem uma luta pela aceitação de suas diferenças.
 

A partir daí, Lee, Jack Kirby, Frank Miller e tantos outros autores fizeram a Marvel ser conhecida mundialmente como a Casa das Ideias. Na década de 1990, no entanto, esse legado quase acabou. A editora confiou no seu status e aprovou inúmeras histórias de baixa qualidade. As vendas foram baixando e Lee vendeu seus personagens para outras marcas.
 

X-Men foram para o estúdio Fox. Homem-Aranha para a Sony e Hulk para a Universal. Com a ideia de se recuperar, o editor republicou histórias antigas para atingir o público que gostava dos filmes que eram lançados por esses estúdios.
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E os longas foram um sucesso. Muitos deles atingiram a marca dos US$ 900 milhões. O público buscou por mais histórias nas páginas da editora. Lee se reergueu economicamente com os filmes dos outros estúdios, e planejou a criação dos Estúdios Marvel, para levar aos cinemas aqueles heróis que não tinham sido vendidos.
 

A partir disso, o editor e os executivos da Marvel ofereceram o cargo de diretor executivo para Kevin Feige. Ele trabalhou nos filmes dos outros estúdios como um consultor que discutia quais ideias dos quadrinhos iriam funcionar nos cinemas. No entanto, em muitos filmes ele não foi creditado como consultor e em outros foi demitido por alertar que algumas ideias não dariam certo, como aconteceu com Homem-Aranha 3 (2007).
 

Feige, então, usou os seus anos de leitura de HQ para planejar um universo que se estenderia por dez anos. A sua genialidade se destacou quando ele resolveu conectar os filmes e os personagens em uma mesma franquia, algo nunca feito na história do cinema. Além disso, depois de Homem de Ferro 2, a Marvel foi vendida para os estúdios Disney por US$ 4 bilhões, que foi revertido em um acumulo de mais de US$ 9 bilhões em bilheteria. Tudo começou com Homem de Ferro (2008). Esse foi o primeiro passo de uma jornada que dura até hoje, dez anos depois.

 


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